sexta-feira, 17 de setembro de 2010
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Agradecemos a toda e qualquer pessoa que nos envie: Informações, Artigos, Gráficos, Estatísticas, Tabelas ou Análises – sobre o petróleo, os preços da gasolina ou do gasóleo, sobre a GALP, os seus accionistas, os administradores, os seus salários, a promiscuidade entre esta empresa e os partidos políticos, ou qualquer outro assunto que tenha a ver com esta matéria – para enriquecermos a informação que prestamos e para assim reforçar esta luta.
acabemcomogamanco@gmail.com
A questão do petróleo é comum a todos os bens cuja procura é inelástica, e onde se incluem os bens alimentares. Em caso de escassez de um destes bens, os produtores vão aproveitar ao máximo para lucrarem o que puderem, no caso dos combustíveis a liberalização dá azo à selvajaria a que se assiste. De facto o petróleo tende a ser escasso e o seu preço irá aumentar proporcionalmente, independentemente de todas as teorias de conspiração que possam inventar, este é um facto. O mecanismo para minimizar isto é adoptar comportamentos que reduzam a dependência do petróleo, e isso passa pelos transportes públicos. No mínimo, a energia gasta nas deslocações pendulares diárias para o local de trabalho poderiam ser muito reduzidas com a utilização de transportes públicos, mas aqui surge um problema. As empresas ganharam o péssimo hábito de se instalarem em "desertos" cujo único acesso é de automóvel. Fica barato para as empresas, fica caríssimo para os empregados e para o país, mas ninguém parece preocupar-se com isso, afinal ganham as gasolineiras e a indústria automóvel! Depois vem a questão cultural, só pobres é que andam de transportes públicos, mas por acaso Portugal é um país de ricos? Porque razão ninguém se manifesta pela criação de carreiras de transportes públicos para os parques empresariais? Como vêem, parte da culpa também é dos consumidores
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