quinta-feira, 29 de abril de 2010

PS dá desconto a militantes II

Surpreendentemente este foi o Post mais lido neste mês de Abril, que foi desde a sua criação o mês com mais visitas e visitantes da história deste blog.)
Por isso e por que encontramos a imagem da publicação original da notícia e até um vídeo sobre o assunto, resolvemos complementar este post.


No dia 1 de Abril, dia das mentiras e data em que o publicamos, comentamo-lo assim:
"Esta é uma belíssima notícia de dia 1 de Abril que gostaríamos de ter sido nós a inventar. Ainda assim tememos que um dia deste este escândalo seja apenas mais um entre aqueles que já hoje vivemos."



segunda-feira, 26 de abril de 2010

Bombas desesperam com fugas sem pagar

Do Site do JN, por Reis Pinto

Já dizia do Ditado: Ladrão que rouba a Ladrão, tem 100 anos de perdão.




"São cada vez mais os postos de combustível a funcionar em pré-pagamento, por causa de condutores que abastecem sem pagar. Apesar de ser uma prática criminosa, as queixas esbarram no facto de muitos dos carros terem matrículas falsas ou serem roubados.

Ninguém saberá ao certo quantos milhares de litros de combustível ficaram por pagar nos cerca de 2900 postos espalhados pelo país. Certo é que a dimensão do fenómeno levou algumas das principais companhias petrolíferas a optar pelo pré-pagamento, em moldes que variam de companhia para companhia.

"Não há uma uniformização. O fenómeno é preocupante e cada companhia age como julga mais conveniente. O pré-pagamento é decidido pelas empresas ou pelos revendedores e também depende da forma com o posto está construído, pois há alguns em que nem é necessário implementar o sistema, pois terminam "em funil" e com barreira junto à cabina de pagamento", referiu João Reis, da Associação da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas.

Virgílio Constantino, presidente da Associação Nacional dos Revendedores de Combustível (ANAREC), sublinhou que a associação tem um pedido de reunião urgente com o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, "para discutir assuntos de segurança dos postos".

"É que para estes furtos não há seguro que nos valha e os prejuízos são grandes. De qualquer forma, ainda não ponderamos as medidas a tomar", afirma o presidente da ANAREC. O problema tem vindo a agravar-se, com grandes prejuízos para os revendedores. "A margem de lucro é tão reduzida que se alguém fugir sem pagar 10 euros, tenho de vender 500 litros de combustível para compensar o prejuízo. O recurso à justiça não compensa. Além de ser demorado e caro, boa parte dos carros que fogem têm matrículas falsas - que são extremamente fáceis de mandar fazer - ou são roubados", afirma, ao JN, um comerciante.

Medida preventiva

A BP foi a única companhia que respondeu em tempo útil às questões colocadas pelo JN e referiu que o pré-pagamento é uma resposta às fugas sem pagamento, "que se acentuaram com o agravamento da crise económica e com aumento dos preços de combustíveis. Por outro lado, é uma medida preventiva, tendo em conta a morosidade dos processos judiciais relacionados com a recuperação de valores".

Sem adiantar valor, a BP assumiu que os prejuízos "têm um peso muito significativo na conta de exploração dos concessionários e revendedores".

Vieira da Silva vai solicitar à Autoridade da Concorrência resultado dos estudos sobre preços dos combustíveis




Do Site da RTP

"O Ministro da Economia vai pedir, nos próximos dias, à Autoridade da Concorrência os resultados dos estudos que estão a ser feitos aos preços dos combustíveis. Depois de Vieira da Silva ter dito que não entendia porque é que os combustíveis estão tão caros, agora espera resultados, segundo referiu em entrevista à rádio Antena 1.

O ministro da Economia, Vieira da Silva, espera que os resultados aos estudos que pediu à Autoridade da Concorrência sobre os custos dos combustíveis possam trazer alguma luz sobre os preços elevados praticados em Portugal.



Em entrevista à Antena 1, o ministro Vieira da Silva explicou que irá pedir nos próximos dias resultados dos estudos para saber que pontos deverão ser aprofundados.


"Estamos a estudar quais são os pontos que iremos solicitar nos próximos dias à Autoridade da Concorrência que possam ser aprofundados e insistir com eles nesse tipo de aprofundamento", começou por dizer Vieira da Silva à Antena 1.

Vieira da Silva considera que "é preciso que se note que há um conjunto de conclusões que já foram alcançadas pela Autoridade da Concorrência, e algumas delas indiscutíveis, como por exemplo a carga fiscal que é igual à média europeia nos combustíveis, ao contrário do que muitos pensam, e inferior á espanhola".


Recorde-se que o ministro da Economia inicia hoje uma missão empresarial na Rússia para onde segue acompanhado de cerca de duas dezenas de empresários portugueses de quatro grandes grupos sectoriais como o turismo, energia, cooperação bancária e tecnologia e equipamentos."

Camionistas decidem avançar para mais uma greve

domingo, 25 de abril de 2010

A Causa “Por um preço Justo nos Combustíveis Petrolíferos” ultrapassa os 1000 membros!

Criada à pouco mais de seis meses na plataforma Causes do Facebook, a causa “Por um preço Justo nos Combustíveis Petrolíferos” ultrapassou nos últimos dias os 1000 membros!


Só neste mês de Abril o número de membros mais que duplicou, passando de 400 e muitos para 1047 à hora a que este post é escrito.
Agradecemos a todos os que desde sempre apoiaram esta causa e aos que só recentemente tomaram conhecimento e quiseram imediatamente juntar-se a nós. A todos muito obrigado. Quantos mais formos, mais força teremos para lutar contra o descalabro que reina no mercado português dos combustíveis petrolíferos.


É preciso agora espalhar ainda mais a palavra para que ainda mais consciências fiquem atentas para este gravíssimo problema que afecta a nossa sociedade e o nosso país.
Os combustíveis, que são um bem de consumo essencial, sem o qual nada pode ser feito na nossa sociedade, estão hoje transformados num artigo de luxo, que é um dos maiores factores de desigualdade e injustiça neste país e no mundo.


Se ainda não aderiu a esta causa pode faze-lo imediatamente aqui.


Todas as notícias sobre os combustíveis e a luta diária que é travada contra o seu aumento podem ser acompanhadas diariamente aqui: www.gamanco.blogspot.com ou pode receber estas actualizações e notícias directamente no facebook aqui ou no twitter aqui. 

Acabem com o Gamanço!
www.gamanco.blogspot.com

sábado, 24 de abril de 2010

Vídeo: Combustíveis espanhóis atraem portugueses



Do Site do Expresso, por Mário Lino




"Fazer 150 quilómetros para encontrar gasolina ou gasóleo mais barato, no país vizinho, pode parecer loucura, mas há quem aproveite o passeio e acabe por gastar em tapas o que poupa em combustível, em Ayamonte, junto ao Algarve.
A ideia não é nova, mas com a subida do preço dos combustíveis em Portugal, há cada vez mais algarvios a migrarem para Espanha em busca de combustíveis mais baratos.


"Venho todas as semanas, de Quarteira, faço aproximadamente 150 quilómetros. Aproveito o passeio, faço umas compras e abasteço o carro", diz Hélder Guerreiro. "Se os espanhóis conseguem ganhar dinheiro com o combustível que os portugueses trazem para cá, porque é que em Portugal não se pode fazer o mesmo?", questiona, referindo-se aos preços dos postos em Espanha da petrolífera Galp.


"Eu acho que é por causa do IVA", diz Graça Santos. "É que eles cá têm o IVA a 15 por cento enquanto nós lá o temos a 20", refere.


Certo é que nesta altura no gasóleo, com uma diferença de apenas três quilómetros - a que é transposta pela ponte internacional do Guadiana, entre Vila Real de Santo António e Ayamonte, se poupa cerca de 15 cêntimos por cada litro de gasóleo e o dobro no que toca à gasolina."

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Há coisas neste País que me fazem pensar em deitar a toalha ao chão



Esta é uma delas.
Em Português de Rua, a verdade nua e crua: Vivemos num País de Merda.

Mas desistir... não faz nem nunca fará parte do meu léxico.

Galp não confirma descida do preço dos combustíveis

Estes Gatunos não têm a mínima vergonha cara. “Pode haver outro factor qualquer de sentido contrário que até tenha mais força” como por exemplo a Ganância, a Avareza, a Sovinice, a Mesquinhez, a Tacanhice, a Cobiça ou uma Ambição Desmedida que passa por cima de tudo e de todos cilindrando-os, obrigados que estão a pagar preços muitíssimo mais elevados do que aquilo que seria justo pagar. São estes os únicos e verdadeiros factores que definem as politicas de preços da Galp Energia.



Este Sr. sem um pingo de vergonha, um tal de Pedro Marques Pereira, se fosse meu filho tinha apanhado uns bons acoites quando era pequeno para aprender logo na infância que mentir é feio. Assim teria hoje plena consciência que mentir assim de forma tão deslavada e a tanta gente ao mesmo tempo é criminoso.


Pedro Mexia no seu blog escreveu anteontem umas linhas sobre a mentira: “A ideia de que a mentira tem uma «função», e logo uma função positiva, é um bocado repugnante. É como dizer que os genocídios regulam a demografia. Mas além disso, não percebo o que seja um «meio mais violento». A violência física, por exemplo, é uma agressão, tal como a mentira, mas pelo menos opera dentro da realidade. A mentira distorce a realidade. Não conheço nada mais violento do que distorcer a realidade.”


Concordo e assino por baixo, e não consigo perceber como é que quem manda neste país tem uma ideia diametralmente oposta sobre o que é mentir, e por mais denunciada e defeituosa que seja a mentira, usa-a no seu dia-a-dia como ferramenta de trabalho.


Assim não Chegaremos nunca a lugar algum.









Do site da RTP

"Galp não confirma descida do preço dos combustíveis



A Galp não confirma a quebra no preço dos combustíveis. O director de comunicação da empresa, Pedro Marques Pereira diz que a Galp se vai limitar a acompanhar a evolução do mercado internacional. Estas declarações surgem em reacção á notícia de que pode ocorrer uma descida no preço do gasóleo e da gasolina depois de uma quebra na procura de combustível para os aviõs na Europa."

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Energia renováveis reduziram importações de combustíveis fósseis em 500 ME/ano

Isto sim, a ser verdade, são boas notícas


Do Diário Digital, via Lusa

"O secretário de Estado da Energia sublinhou hoje que Portugal importa agora menos 500 milhões de euros por ano em combustíveis fósseis, rejeitando críticas de que as energias renováveis não têm contribuído para reduzir a dependência energética externa.



«Todos os anos importamos menos 500 milhões de euros em combustíveis fósseis pelo facto de produzirmos energias renováveis», disse hoje Carlos Zorrinho, numa conferência em Lisboa dedicada às energias renováveis, organizada pelo Diário Económico.

Zorrinho rejeitou não apenas a ideia de que as energias renováveis não estão a contribuir para reduzir a dependência externa portuguesa em termos energéticos, como também que estejam a contribuir para aumentar o défice tarifário.

Mira Amaral é apenas um dos cerca de trinta subscritores de um manifesto apresentado no início do mês e que alerta para a necessidade de se repensar a aposta nas renováveis, criticando sobretudo o peso que podem ter no défice tarifário.

«As energias renováveis não estão a contribuir para o défice tarifário, dado que as tarifas cobrem todos os custos, mas é verdade que neste momento as energias renováveis são mais caras que as energias tradicionais. Isso significa que têm um impacto na tarifa[…], chegará o tempo em que funcionará ao contrário, em que as energias renováveis ajudarão a ter um pacote mais competitivo em termos dos custos de energia», defendeu o secretário de Estado da Energia e da Inovação.
 
Carlos Zorrinho defendeu ainda que Portugal tem nas energias renováveis uma posição pioneira e que, à medida que o recurso a estas tecnologias se massificar, Portugal irá colher benefícios não só em termos de custos de energia, como nos níveis de exportação de tecnologia e no número de empregos criados.


Na sua intervenção na conferência o secretário de Estado sustentou ainda que o Governo está disponível para discutir todas as opções energéticas, incluindo a opção do nuclear, desde que a discussão seja feita com base numa análise de todos os prós e contras."

terça-feira, 20 de abril de 2010

Resposta a um comentário de um anónimo ao post anterior que punha em causa a “credibilidade e honestidade” deste blog, comparando-as com a do Diário Económico.

"Caro anónimo

O que diz face à qualidade e independência da informação prestada pelo Diário Económico, estamos de acordo, já o comentamos diversas vezes neste blog. Pode lê-los aqui, aqui ou aqui.
Transcrevemos as notícias do diário económico porque elas tocam no assunto fulcral deste blog, não por que acreditemos nelas, nem sequer porque correspondem à verdade, muitas vezes não o fazem e são até claramente plantadas ou encomendadas pelas petrolíferas. Mas publicamo-las porque más ou boas, não deixam de ser informação que deve ser tida em conta. Com os devidos filtros, não fazem mal a ninguém.


Quanto à “credibilidade e honestidade” deste blog, aí coisa fia mais fino. As acusações que faz são graves e injustificadas. Primeiro porque não conheço nem nunca vi um “código deontológico” para pessoas que escrevem em blogs que se pudesse seguir, muito provavelmente porque simplesmente não existe. Um blog é um espaço de pura liberdade, onde cada um escreve o que bem entende, verdade ou ficção, e só lê quem quer.

Apesar disso vivemos num estado de direito onde informar é um serviço público. Como tal a informação prestada deve informar, esclarecer e alertar o cidadão comum, defendendo-os de campanhas mentirosas, e condenando aberta e veementemente quem as transmite. É isso exactamente que fazemos aqui.

Ao contrário do que fazem a maior parte dos órgãos de comunicação social em Portugal, que se dizem-se imparciais e isentos, mas são os primeiros a tomar partidos, muitas vezes com os mais ignóbeis interesses pode detrás. A grande diferença aqui é essa, nós queremos informar com verdade os nossos leitores e ao contrário de todos os outros que se dizem isentos mas não o são, aqui assumimos posições claras sobre de que lado da barricada é que nos encontramos.

Ninguém pode entrar neste blog e dizer que não sabia ao que vinha: “Acabem com o Gamanço!” escrito com o logotipo dos ladrões da Galp rodado diz tudo sobre qual o cariz deste blog.

Se dúvidas sobrassem as primeiras linhas que aqui podem ser lidas clarificam ainda mais:
“Neste Blog, visamos expor em detalhe todo o esquema sofisticado de assaltos que nos últimos anos tem vindo a assolar o sector da energia em Portugal, e mais especificamente o GAMANÇO nos combustíveis petrolíferos. Queremos que se torne público o descontentamento, e que se alertem consciências para este roubo, para que se tomem finalmente medidas para acabar de vez com este escândalo!”


Aqui publicamos tudo aquilo que consideramos relevante, e ao contrário do que afirma também já publicamos sobre descidas dos preços dos combustíveis em Portugal por diversas vezes, sempre que consideramos que isso era importante para esta causa e para informar melhor quem nos segue. Pode confirma-lo aqui, aqui ou aqui.


Por último e para concluir com o caso concreto que refere: Nos últimos 2 meses os combustíveis subiram injustificadamente e sem parar, mais 10 cêntimos por litro! A galp ontem baixou o preço por litro da gasolina (não baixou o gasóleo) em 8 DÉCIMAS DE CÊNTIMO! Isso é uma boa notícia? A descida é sequer relevante? Tenha dó…


Acabem com o Gamanço!
www.gamanco.blogspot.com"

Greve na Galp pode alastrar aos postos de combustível

Do Site do Diário Económico, por Ana Maria Gonçalves

"Aos 4.000 trabalhadores das refinarias, cuja paralisação termina amanhã, podem agora juntar-se funcionários de 833 postos de abastecimento.

Ao contrário dos automobilistas - que ainda não sentem o impacto da greve que paralisa as refinarias de Sines e do Porto desde ontem, dia 19 -, a Galp começa a sentir os primeiros efeitos negativos. As contas da petrolífera sairão inevitavelmente afectadas pela paragem da produção e pela necessidade de alterar toda a logística de transporte, muita dela antecipada nos últimos dias para evitar a ruptura de ‘stocks'.

Um problema que se poderá agravar em breve, caso os trabalhadores da Galpgest - empresa que gere a rede de estações de venda de combustíveis -, adoptem medidas de protesto idênticas às dos mais de 4.000 efectivos que estão abrangidos pelo actual acordo colectivo de trabalho da Galp e que estão na base da greve que só termina amanhã, dia 21.

Quem deixa o alerta é o representante da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas (Fequimetal). Em declarações ao Diário Económico, Armando Faria confirma a realização, ao longo do dia de ontem, de vários plenários em postos de abastecimento. Os 1.167 quadros afectos aos 833 postos de abastecimento nacionais, que mantém uma negociação própria, também não viram as suas exigências satisfeitas pela gestão da Galp até ao momento.

Com uma quota de mercado na área da distribuição superior a 35%, que lhe garante a liderança do mercado, a Galp é, através das refinarias de Sines e do Porto, a principal abastecedora das suas concorrentes mais directas, como a BP e a Repsol ambas, respectivamente, com uma quota de 20%."

Conheça os postos de combustíveis mais baratos e saiba quanto pode poupar

Do Site do Diário Económico



"Escolha o seu distrito e veja os postos de combustíveis mais baratos na sua região. Escolha o combustível e confira quanto pode poupar na factura mensal se optar pelos postos mais económicos.

O Económico disponibiliza, a partir de hoje, uma calculadora que permite conhecer os postos de combustíveis (gasolina 95, gasolina 98 e gasóleo) mais baratos em Portugal.

Para utilizar a calculadora (clique no link em baixo), basta seleccionar um distrito, o tipo de combustível para abastecer o seu automóvel e a quantidade (em litros) para atestar o seu carro.

A calculadora mostra-lhe os cinco postos mais baratos por cada um dos 18 distritos de Portugal, o tipo de área de abastecimento, o preço praticado, a marca do combustível e ainda quanto pode poupar (diferença entre o preço médio do combustível praticado em Portugal e o preço nas bombas mais baratas).

A calculadora é actualizada semanalmente com base nos preços da Direcção-Geral de Energia e Geologia."



Saudamos efusivamente esta iniciativa do DE. Finalmente um passo claro, dado contra o lado negro da força.



Esperemos que esta iniciativa seja a primeira de muitas que procurem melhor servir e informar os leitores do jornal (tão mal habituados a ler notícias plantadas e encomendas pelas petroliferas), para acabar de uma vez por todas com o descalabro que reina no mercado dos combustíveis petrolíferos em Portugal.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Alta dos combustíveis dá mais 17 milhões ao Estado

Por muito que o ministro da economia tenha uma leve desconfiança de uma realidade que para todos os outros é absolutamente clara e inequívoca (monopólio, cartel, assalto...), o ministro das finanças é conivente com o crime e enquanto o estado lucra 17 milhões a galp lucra mais de 300.

Todos pagos por nós. Dinheiro que é nosso e que todos os dias nos é roubado. Dinheiro esse que poderíamos investir na educação dos nossos filhos, na saúde dos que nos são próximos e que mais precisam ou na nossa própria formação e qualidade de vida. Tudo isso nos é vedado. Porque uns há que têm de ganhar 3,3 milhões de euros por ano. E todos os outros são obrigados a pagar-lhe.

Acabem com o Gamanço!





Do Site do Jornal de Negócios, por André Veríssimo

"A polémica sobre o aumento dos combustíveis voltou. Desta vez, além da valorização do petróleo e dos produtos destilados no mercado internacional, o encarecimento deve-se à queda do euro contra o dólar. O Estado ganha ao arrecadar mais impostos.

Os combustíveis são alvo de dupla tributação. O custo para o consumidor final resulta do preço base mais o Imposto sobre Produtos Petrolíferos, de 0,583 euros por litro. Em cima desta soma incide o IVA, de 20%. O que significa que quanto mais o valor base aumenta, mais o Estado recebe em imposto, contribuindo para ampliar a subida do preço de venda ao público."


Greve dos trabalhadores da Galp pode afectar postos de combustíveis




"A greve dos trabalhadores da GALP poderá afectar alguns postos de combustível. A comissão sindical refere que as refinarias de Sines e do Porto evão estar fechadas e que todos os camiões-tanque serão impedidos de abastecer. A Galp é a única fornecedora dos postos de abastecimento do país. A greve de 3 dias deve-se à recusa da empresa em subir os salários."

Greve não deve afectar abastecimento de combustível

Do Site da TSF

"Os trabalhadores da Galp iniciam esta segunda-feira uma greve de três dias, mas os revendedores e distribuidores de combustíveis não esperam problemas no abastecimento.



A Galp não prevê que a greve dos trabalhadores da empresa cause qualquer ruptura no abastecimento de combustível.


Os funcionários da companhia vão estar parados durante os próximos três como forma de protesto contra a recusa da Galp aumentar os salários dos trabalhadores em 2,8 por cento, o que significariam uma subida mínima de 55 euros nos vencimentos.


Contudo, a contraproposta da administração da Galp não vai além de um aumento de 1,1 por cento.


À TSF, o porta-voz da petrolífera, Pedro Marques Pereira, garantiu que a Galp tomou todas as medidas necessárias para enfrentar as consequências desta greve.


«Deste que se tornou conhecida esta greve foram tomadas todas as medidas para assegurar que o abastecimento ao público não é comprometido. E não se prevê que venha a haver qualquer ruptura no abastecimento nacional», referiu.


Ainda assim, o porta voz da Galp não concretizou o que está a empresa a fazer para minimizar os efeitos desta paralização, que inclui os trabalhadores das refinarias de Sines e Matosinhos.


A Galp é a única fornecedora dos postos de abastecimento, mas o presidente da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis, Virgilio Constantino, também não prevê quaisquer problemas para os consumidores.


«[Tendo em conta] o nível de consumo que os transportadores, empresas e particulares fazem, não deverá no espaço de três dias haver um esgotamento da capacidade de armazenagem que os postos costumam ter, que é de aproximadamente de quatro/cinco dias», explicou.


Também as principais empresas distribuidoras não adivinham qualquer situação crítica. Ainda assim, a BP desenhou um plano que prevê o reforço do abastecimento dos postos considerados mais importantes. Um reforço que também foi efectuado pela Cepsa, Já a Repsol acredita que tudo vai decorrer com normalidade."

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Oposição questiona Sócrates sobre preços dos combustíveis



Do Site do Diário Económico, Por Rita Paz

"CDS e PCP levaram ao debate o tema do aumento dos combustíveis. Sócrates ironizou afirmando que os partidos estão "muito atentos" ao que "dá votos".


Paulo Portas perguntou ao primeiro-ministro quando é que executa as medidas propostas para protecção ao consumidor e "quando pensa instalar um sistema de alerta precoce no Ministério da Economia" para acompanhar a evolução dos preços.
"E já agora quando foi a última vez que pôs gasolina no seu carro para se dar conta do que estava a acontecer?", questionou.


Na resposta, Sócrates afirmou que os preços dos combustíveis são uma "matéria que tem a ver com o mercado e a livre concorrência" e acusou o CDS-PP de "aproveitar o tema de forma oportunista para ganhar mais uns punhados de votos".


"O Governo sempre expressou confiança na Autoridade da Concorrência", disse Sócrates, sublinhando que o ministro da Economia "já teve oportunidade de expressar a preocupação do Governo com o tema".


"O Governo está atento à evolução dos preços no sector mas confia que a Autoridade da Concorrência, entidade independente, deve actuar para assegurar que as condições de concorrência são cumpridas", reforçou.


Durante a sua intervenção, o líder do PCP recuperou o tema dos combustíveis exigindo de igual forma uma explicação do Governo para a subida dos preços.


"Alguém tem de explicar" a subida dos preços, sendo que "o problema central é óbvio, é a gula das petrolíferas", atirou Jerónimo de Sousa, lembrando que motivo para a liberalização do mercado foi a descida dos preços"."

Preços dos combustíveis já aumentaram mais de sete por cento este ano

Na Capa do Público de Hoje, por Inês Sequeira.

"Os preços dos combustíveis não páram de aumentar. Desde o início do ano e até ao dia 12 de Abril, o custo da gasolina 95 registou um agravamento de 7,6 por cento enquanto que o do gasóleo subiu sete por cento. Nos primeiros três meses de 2009, o preço da gasolina tinha aumentado 8,4 por cento enquanto o do gasóleo até tinha registado uma quebra de 1,6 por cento."

O aumento dos preços dos combustíveis, que tem acompanhado a subida da cotação do petróleo nos mercados internacionais, está em linha com o verificado nos países da Zona Euro. Na passada segunda-feira, o preço médio que os portugueses pagaram por cada litro de gasolina sem chumbo de 95 octanas foi de 1,402 euros, o sexto valor mais elevado dentro da zona euro e muito acima dos preços médios praticados em Espanha (1,185 euros) - com uma carga fiscal mais baixa- e que é dos países mais baratos na tabela europeia, indicam os números divulgados periodicamente pela Direcção de Energia da Comissão Europeia.

O mesmo sucede relativamente ao gasóleo: os preços praticados nos postos portugueses de combustível (1,166 euros) são igualmente os sextos mais elevados a nível da zona euro e ficam muito acima dos valores médios cobrados aos condutores do outro lado da fronteira (1,087 euros), indicam os números divulgados pela Comissão Europeia, relativos à passada segunda-feira.

Em contrapartida, os mesmos números mostram que Portugal fica também acima da média ponderada dos 16 por onde circula a moeda europeia, mas neste caso a diferença já é menor (ver tabela). O boletim mensal da Autoridade da Concorrência, ontem divulgado, mostra que o preço de venda ao público da gasolina sem chumbo 95 subiu em Março 17,7 por cento em relação ao mesmo mês de 2009, enquanto face a Fevereiro deste ano aumentou 3,7 por cento.

O ministro da Economia, Vieira da Silva, admitiu anteontem à noite, que os preços dos combustíveis são muito elevados "e, nalguns casos, é difícil de compreender por que é que são tão elevados". As reacções ao desabafo do ministro não se fizeram esperar. A Associação de Revendedores de Combustíveis (Anarec), pelo voz do presidente Virgílio Constantino, referiu à Lusa que o Governo devia saber "que [o preço da] venda a público resulta de uma carga fiscal excessiva sobre a gasolina e sobre o gasóleo".

Virgílio Constantino estranha também que algumas empresas baixem os preços dos combustíveis nos fins-de-semana, questionando os motivos pelos quais não o fazem nos restantes dias. Contas feitas, o imposto sobre produtos petrolíferos, juntamente com o IVA, eleva o preço pago por cada condutor para o dobro do que seria o valor original, confirma António Comprido, secretário-geral da Apetro (Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas): os impostos têm um peso de cerca de 60 por cento na gasolina e de cerca de 50 por cento no gasóleo.

No entanto, António Comprido também admite que na comparação entre Portugal e os outros países europeus, os impostos acabam por aproximar o país face aos restantes. "Se excluirmos as taxas, estamos acima da média dos Dezasseis", afirmou aquele responsável ao PÚBLICO, ressalvando que a diferença é no entanto de "poucos cêntimos". Quanto a essa diferença, que acaba por pesar na competitividade dos custos de transporte em território nacional relativamente aos outros países, como Espanha, António Comprido defende que não há grande coisa a fazer: "Somos um mercado periférico e muito pequenino", argumenta.

PSD: "há cartelização"

Quem não tem dúvidas de que há cartelização é o PSD. "Já estamos cansados de estudos da Autoridade da Concorrência que não levam a coisa nenhuma. Entra pelos olhos a dentro que há concertações entre empresas e que há preços concertados", afirmou o deputado Duarte Pacheco à Renascença.

Enquanto o CDS pediu a intervenção da AdC, o PCP anunciou que vai apresentar um projecto no Parlamento para criar um sistema de preços regulados dos combustíveis, energia eléctrica e gás natural durante o período de vigência do Programa de Estabilidade e Crescimento. Agostinho Branquinho explicou que o projecto visa estabelecer um "mecanismo de preços máximos", que tenha "como referência os respectivos preços médios antes de impostos na Zona Euro". "Não estamos a propor a subsidiação do Estado, nem que as empresas não tenham lucros. Propomos a eliminação dos sobrelucros", disse. O BE anunciou que também vai apresentar um projecto sobre a matéria."

A declaração do ministro sobre o preço dos combustíveis e a análise de José Gomes Ferreira





Combustíveis: ACP quer «investigação exaustiva» aos aumentos

Do Site da Agência Financeira

"Automóvel Clube de Portugal fala «estudo que mostra existirem indícios de concertação de preços das gasolineiras»

O Automóvel Clube de Portugal (ACP) quer uma «investigação exaustiva» de uma «entidade externa» sobre o aumento dos preços dos combustíveis em Portugal, «uma vez que a Autoridade da Concorrência (AdC) não o faz».

O ACP reage assim às palavras do ministro da Economia que esta quarta-feira admitiu, em entrevista à «SIC Notícias», estranhar a subida dos preços dos combustíveis, garantindo que o regulador vai pedir explicações às empresas do sector.

O representante do sector automóvel apontou, em comunicado enviado às redacções, que «há mais de um ano que divulgou publicamente um estudo que mostra exisitirem indícios de concertação de preços das gasolineiras», sem qualquer efeito junto da AdC.

Por isso, o ACP vê «com agrado» as declarações do ministro da Economia."

Governo quer explicações sobre preços de combustíveis

Do Site do RTP, por Cristina Sambado





"O ministro da Economia, Vieira da Silva, admitiu que os preços dos combustíveis são muito caros em Portugal, mas prometeu apurar as razões. Em resposta, Virgílio Constantino, da Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (ANAREC), afirma que a culpa é da “elevada carga fiscal”.


"O nível do preço é muito elevado e nalguns casos é difícil de compreender porque é que é tão elevado", afirmou Vieira da Silva na SIC Notícias onde deixou o compromisso de "procurar explicações junto da Autoridade da Concorrência e das empresas do sector".


Entretanto, o presidente da Autoridade da Concorrência, garantiu não ter recebido nenhum pedido do Governo para investigar os preços dos combustíveis.


"Ainda não recebemos nenhum pedido", afirmou Manuel Sebastião à Lusa.


ANAREC culpa "carga fiscal"


O presidente da Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis recebeu com "surpresa" as declarações do governante e afirmou à Lusa que a culpa do elevado preço dos combustíveis em Portugal é "da excessiva carga fiscal que recai sobre os mesmos".


"Surpreende-nos um pouco esta posição do senhor ministro, quando uma parte significativa do custo final dos combustíveis está na excessiva carga fiscal que recai sobre os mesmos", afirmou Virgílio Constantino que recordou que a ANAREC "tem repetido a mesma posição desde 2007".


Segundo o responsável da ANAREC, "estamos a falar de combustíveis cuja carga fiscal é de 64 por cento relativamente à gasolina e 53 ou 54 por cento quando se trata de gasóleo".


Virgílio Constantino admitiu também estranhar que algumas empresas de venda de combustíveis baixem os preços aos fins-de-semana e não o façam nos restantes dias.


"A política empresarial das companhias é a política comercial que nós gostávamos de perceber um pouco melhor. Apesar de não interferirmos na política comercial, ficamos a pensar que se é possível baixar os preços aos fins-de-semana, porque não será possível fazê-lo nos outros dias", questionou.


Nas últimas dez semanas consecutivas, o preço da gasolina subiu 10 cêntimos (em relação ao preço que tinha no inicio de 2010) e o gasóleo tem sofrido aumentos nas últimas nove semanas."

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Portugal regista os índices de preços de combustíveis mais elevados da Europa

Recebido na nossa caixa de correio enviado pelo nosso leitor Ricardo Perna ao qual agradecemos encarecidamente mais esta preciosa informação ilustrada sobre o descalabro que reina no mercado dos combustíveis petrolíferos em Portugal

"O preço da utilização do automóvel foi, entre 1998 e 2008, substancialmente impulsionado pelo aumento do preço dos combustíveis. Portugal, levado por uma conjuntura económica pouco favorável, regista os índices de preços de utilização do automóvel (+6%) e dos combustíveis (+6,4%) mais elevados dos países analisados no âmbito do Observador Cetelem.



Os preços da utilização do automóvel foram substancialmente impulsionados pelo aumento dos preços dos combustíveis. Fortemente ligados à evolução dos preços do petróleo, os preços dos combustíveis integram também uma parte significativa de impostos, com níveis e evoluções específicas em cada país. Deste modo, em média no primeiro semestre de 2009, o preço do litro de gasóleo era constituído por mais de 50% de impostos em todos os países. Um imposto que varia entre 50,6% em Espanha e 65,4% no Reino Unido. A longo prazo, observam-se evoluções dos preços de combustíveis diferenciados de país para país.


O crescimento dos preços de utilização do automóvel foi intenso no Reino Unido: praticamente três vezes superior à média europeia. Com efeito, além do aumento dos preços dos combustíveis, os preços de manutenção e de reparação aumentaram significativamente no Reino Unido (+5,9%).


Este aumento foi impulsionado por uma inflação particularmente alta nos preços da mão-de-obra para a manutenção e reparação dos veículos. Portugal regista os índices de preços de utilização do automóvel (+6%) e dos combustíveis (+6,4%) mais elevados dos países em análise."

quarta-feira, 14 de abril de 2010

PCP responsabiliza Governo por aumento de preços dos combustíveis



Do Site da SIC

"O Partido Comunista Português (PCP) acusou hoje o Governo socialista de ser responsável pelo aumento dos preços dos combustíveis e exigiu medidas de emergência como um sistema de preços regulado nos combustíveis, eletricidade e gás natural.

No entender do PCP, os recentes aumentos dos preços dos combustíveis e o anúncio de que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) pretende aumentar o preço do gás natural apontam "uma vez mais para um quadro escandalosamente alto dos preços da energia em Portugal".

Situação que, segundo os comunistas, se reflete "de forma muito negativa na actividade produtiva, no emprego e no poder de compra da população".

"O PCP responsabiliza o Governo PS, no seguimento da política praticada pelos Governos PSD/CDS-PP, por esta situação e chama a atenção para a mistificação que constitui a actividade das chamadas entidades reguladoras, designadamente a Autoridade da Concorrência (AdC)", anunciou Vasco Cardoso, da Comissão Politica do PCP, em conferência de imprensa.

Na opinião dos comunistas, "a vida confirmou como era falso o argumento de que a liberalização do setor traria a baixa dos preços" e Vasco Cardoso apontou que se continua a assistir a uma "cartelização monopolista dos preços, já que os preços praticados são idênticos e as empresas acompanham-se umas às outras".

"Estamos perante um escândalo que não pode ficar impune" porque "prossegue a destruição do setor produtivo e o agravamento das condições de vida de milhões de portugueses", justificou Vasco Cardoso.

PCP exige medidas de emergência.

Face a estas criticas, o PCP exigiu da parte do Governo medidas de emergência que reduzam os preços da energia, estimulem a produção nacional e aumentem o poder de compra dos cidadãos.

"Entendemos que os preços dos combustíveis não podem ser um fator de atraso do nosso crescimento económico e de agravamento das injustiças sociais e é nesse sentido que vamos apresentar um projeto de resolução que proponha que os preços dos combustíveis em Portugal, antes de impostos, não seja superior a 60 por cento da média praticada na União Europeia num período correspondente à vigência do PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento)", anunciou Vasco Cardoso.

A par dessa medida, o PCP quer ainda que o Governo intervenha e ponha fim à "cartelização de preços".

"É um escândalo o acerto, a concertação de preços entre as principais empresas petrolíferas que combinam ao dia e à hora o aumento do preços dos combustíveis", acusou, acrescentando que isso confirma a "falácia que foi a liberalização do preços dos combustíveis".

Em relação às possíveis privatizações das participações do Estado nas empresas energéticas, como é o caso da Galp, EDP e da REN, Vasco Cardoso apontou que o PCP entende que essas privatizações devem ser não só interrompidas como o Estado deve reforçar o seu papel neste setor."

PCP defende tecto máximo para preço dos combustíveis

Do Site da RTP

"PCP defende tecto máximo para preço dos combustíveis



O PCP propõe um tecto máximo para os preços dos combustíveis. Durante o tempo de vigência do Programa de Estabilidade e Crescimento, ou seja, até 2013, os preços dos combustíveis não devem ser superiores a 60% da média europeia. O PCP avança com a proposta na Assembleia da República, em nome da competitividade, como explica o jornalista Nuno Felício."

Combustíveis já aumentaram mais de 10 cêntimos este ano, com o nosso comentário que será certamente censurado

Antes da Notícia propriamente dita, transcrevemos o comentário que foi feito por nós à mesma no site do DE, e que por certo os senhores do DE não publicarão tal é o gosto pela liberdade de expressão e por vozes dissonantes que têm.

“Caros senhores

Os vossos números, como sempre, pecam por defeito.

A 1 de Janeiro de 2010 o Litro de Gasolina sem chumbo 95 custava na galp 1,324€, hoje o mesmo Litro custa 1,445€, ou seja custa hoje mais 12,1 Cêntimos que em Janeiro.

Já o litro de Gasóleo custava em Janeiro 1,084€, e custa hoje 1,199€, ou seja custa hoje mais 11,5 Cêntimos.

Isto quer dizer que um depósito de 50, de Gasolina custa hoje mais 6,05€ e um de Gasóleo custa mais 5,75€ do que em Janeiro.

Reposta que esta a verdade dos factos, faltou também frisar no vosso artigo que o preço do petróleo nos mercados internacionais no dia 1 de Janeiro de 2010 estava da casa dos 80$ por barril e que hoje está a custar 84$, ou seja apenas mais 4 dólares por barril do que em Janeiro!

O Assalto das gasolineiras é assim claro e inequívoco e não deixa qualquer margem para dúvidas. Da próxima vez que tentarem informar as pessoas, se é que tentaram desta vez, façam-no com os números certos e com toda a informação comparativa disponível.

Acabem com o Gamanço!
www.gamanço .blogspot.com”



E agora sim a Notícia propriamente dita:


Do Site do Diário Económico, por Rita Paz



"Os preços dos combustíveis voltaram a subir esta semana. Um litro de gasóleo já custa mais de 1,20 euros em alguns postos.

A Galp aumentou esta semana o preço do litro do gasóleo e da gasolina em 1,5 cêntimos e 0,5 cêntimos, respectivamente, disse ao Económico fonte da empresa. Nos postos da petrolífera nacional o preço de referência do 'diesel' passou a ser de 1,194 euros, enquanto que o de gasolina ascende agora a 1,434 euros.

A Repsol e a Cepsa também subiram os preços. As petrolíferas espanholas aumentaram a gasolina em 1 cêntimo, enquanto que o gasóleo aumentou 2,2 e 2,5 cêntimos, respectivamente. Os preços variam, contudo, de posto para posto.

Este ano as petrolíferas já mexeram nos preços dos combustíveis por várias vezes. Segundo os dados da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o preço da gasolina está a subir há 10 semanas consecutivas e o do gasóleo está a aumentar há nove.

No início do ano, segundo os mesmos dados, um litro de gasolina custava 1,295 euros, enquanto o litro do gasóleo valia 1,057 euros. Hoje, a gasolina custa mais 10,7 cêntimos por litro e o gasóleo vale mais 10,9 cêntimos que na primeira semana de 2010.


Isto quer dizer que os portugueses estão a pagar mais 5,35 euros do que pagavam no início do ano para encherem um depósito com 50 litros de gasolina. Para encher um depósito de gasóleo a diferença é de 5,45 euros.


A influenciar a subida da matéria-prima está o aumento do petróleo nos mercados internacionais, que superou já a barreira dos 80 dólares por barril, a subida dos produtos refinados e ainda a valorização do dólar face ao euro.


Os preços dos combustíveis afectam de forma directa o orçamento das empresas e também os custos das companhias, tendo por isso um forte impacto na competitividade do tecido empresarial e também no consumo privado. Entre os sectores mais expostos à evolução dos mercados petrolíferos estão, por exemplo, as companhias aéreas e todas as transportadoras.


Aliás, as empresas de transporte estão a negociar medidas de apoio com o Governo para que este tome em consideração a "grave perda de competitividade" do sector, devido ao aumento do preço dos combustíveis. Se depois de 24 de Abril as medidas de apoio reinvindicadas pelas empresas não forem aceites, a ameaça de paralisação volta à agenda."

Estado aperta o cerco aos salários da administração da Galp

Do Site do Diário Económico, por Ana Maria Gonçalves

"Tal como na Zon, PT e EDP, o accionista que representa o Estado também vai pedir alterações na petrolífera.

A Galp perfila-se como a próxima na lista das empresas cotadas, mas ainda com capitais públicos, a ser atingida por uma proposta do Estado para restringir as remunerações dos gestores de topo. Uma intenção que já chegou às sedes da EDP e da Zon, cujas assembleias gerais estão marcadas para 16 e 19 de Abril, respectivamente.

Apesar de ainda não ter recebido a carta da Parpública ou da Caixa Geral de Depósitos (CGD), cujo conteúdo é idêntico, a petrolífera aguarda para breve a sua chegada. É esta, pelo menos, a expectativa de Francisco Murteira Nabo, ‘chairman' da Galp, que diz, em declarações ao Diário Económico, estar a par do seu conteúdo.

As orientações do Estado são taxativas. Para o exercício de 2010, a remuneração fixa dos membros do conselho de administração executivo deverá ser reduzida em 5%. Quanto à componente variável, não poderá ultrapassar o equivalente a seis meses da remuneração fixa, sendo o pagamento de 50% efectuado após a aprovação das contas do exercício a que respeita e os restantes 50% diferidos para o final do ano subsequente ao termo formal do contrato. Igualmente emblemática é a medida que preconiza, a título excepcional, que não haverá lugar nos anos de 2010 e 2011 à atribuição de qualquer componente variável da remuneração."

Galp acusada de deitar gasolina na ribeira de Barcarena

Do Site da TVI24, por clc

"GNR levantou auto de contra-ordenação contra posto de abastecimento de combustível

Um posto de abastecimento de combustível da Galp, em Massamá, Sintra, efectuou uma descarga ilegal na ribeira de Barcarena, Oeiras, tendo sido alvo de contra-ordenação da GNR, segundo disse à agência Lusa fonte oficial daquela entidade.




Segundo fonte oficial da GNR, a 05 de Fevereiro o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) foi chamado à ribeira de Barcarena e «no local verificou o cheiro intenso a gasolina».


«Perante os indícios, os agentes da SEPNA falaram com o responsável do posto de gasolina da Galp e levantaram um auto de contra-ordenação ao posto», explicou a mesma fonte.


Perante o auto de contra-ordenação, é agora a Administração de Região Hidrográfica do Tejo (ARHT) responsável para passar coima à gasolineira, explicou à Lusa a GNR.


Contactada pela Lusa, a ARHT confirmou o «levantamento de um auto à estação de serviço, origem da descarga poluente».


No entanto, esta entidade considerou «prematuro» avançar com mais informações já que «o processo corre os seus trâmites normais».


Confrontada com esta questão, fonte oficial da Galp negou hoje que «até ao momento, existam indícios que comprovem a origem da descarga» e que, aquando da situação, «foi feita uma vistoria ao posto» e que no local de separação das águas de lavagem «estava tudo normal».


A Galp avançou que foram recolhidas amostras no próprio posto de abastecimento e que aguarda os resultados das análises."

terça-feira, 13 de abril de 2010

"Uns gananciosos, estes trabalhadores" por Daniel Oliveira

Mais uma vez tomamos a liberdade de transcrever na integra um excelente texto de Daniel Oliveira publicado no Expresso Online, que trata directamente e sem rodeios um dos temas mais abordados neste blog: A Galp e a ganância sem limites dos seus gestores.

 



"A Administração que suga quase três por cento dos lucros da Galp nos seus próprios salários e benefícios acusa os funcionários de falta de solidariedade por quererem um aumento.

A Galp propôs aos seus funcionários um aumento de 1,5 por cento. Os trabalhadores vão fazer uma greve. O presidente do conselho de Administração, Ferreira de Oliveira, acusou os trabalhadores de "falta de solidariedade para com o futuro da empresa".


Alguns dados:


1 - Ferreira de Oliveira recebeu, em 2009 , quase 1,6 milhões de euros, dos quais mais de um milhão em salários, 267 mil em PPR, quase 237 mil euros de prémios de desempenho (mais de 600 mil em 2008) e 62 mil para as suas despesas de deslocação e renda de casa. É um dos gestores mais bem pagos deste país.


2 - Os sete administradores da empresa (ex-ministros Fernando Gomes e Murteira Nabo incluídos) receberam 4,148 milhões de euros. Mais subsídio de renda de casa ou de deslocação, no valor de três mil euros mensais. Os 13 administradores não executivos receberam 2,148 milhões de euros. Entre os administradores não executivos está José António Marques Gonçalves, antigo CEO da petrolífera, que levou para casa uma remuneração total de 626 mil euros, incluindo 106 mil de PPR e 94 mil de bónus. No total, os 20 gestores embolsaram 6,2 milhões de euros, 2,9% dos lucros da companhia.


3 - Os trabalhadores pedem um aumento de 2,8 por cento no mínimo de 55 euros. Perante estas exigências de aumento, a administração que recebe estes salários diz que, tendo sido estes dois últimos dois anos "de crise", elas são "impossíveis de satisfazer".


4 - A Galp não está em dificuldades. Os lucros ascenderam, no ano passado, a 213 milhões de euros. No ano anterior foram de 478 milhões de euros. A empresa vai distribuir dividendos pelos accionistas. Mas ao contrário do que tem acontecido nos últimos cinco anos os trabalhadores ficam de fora. "Não é possível distribuir resultados que não alcançámos", diz Ferreira de Oliveira, que, tal como o resto da administração, não deixou de receber o seu prémio pelos resultados que não alcançou.


Os factos comentam-se a si mesmos. Por isso, ficam apenas umas notas:


A administração que suga (com uma grande contribuição do seu CEO) quase três por cento dos lucros de uma das maiores empresas nacionais acusa os trabalhadores de falta de solidariedade por quererem um aumento de 2,8 por cento. E que a greve "não defende os interesses nem de curto nem de longo prazo dos que trabalham e muito menos dos que aspiram a vir a trabalhar" na Galp.


De facto, ex-ministros pensarão duas vezes em escolher aquela empresa para dar conforto à sua reforma se os trabalhadores receberem 2,8 por cento de aumento. De facto, um futuro CEO que precise de receber mais de sessenta mil euros para pagar a sua renda de casa e deslocações (que um milhão nem dá para as despesas) pensará duas vezes antes de aceitar o cargo se os funcionários que menos recebem tiverem um aumento de 55 euros mensais. De facto, gestores que recebem prémios por "resultados não alcançados" não aceitarão dirigir uma empresa que distribui dividendos quando os lucros baixam.


A ganância destes trabalhadores desmoraliza qualquer homem de negócios mais empenhado. Assim este País não vai para a frente. A ver se os trabalhadores da Galp percebem: todos temos de fazer sacrifícios. "

Alemão protesta nu contra preço dos combustíveis

Do site do Destak, por Vera Esteves.
 


"Os camionistas já paralisaram estradas, retendo mercadorias, em protesto contra os preços elevados dos combustíveis. No entanto, há quem tenha outras maneiras muito próprias de mostrar a sua indignação.

Que o diga um indivíduo alemão que foi abastecer o seu veículo a uma bomba de gasolina... nu!

O homem, irritado com os preços combustíveis em Bad Klosterlausnitz, na Alemanha, resolveu protestar de uma forma, no mínimo, curiosa, ou seja, tirando a roupa.

De acordo com as imagens da videovigilância captadas no local, o manifestante estacionou o carro próximo da bomba e saiu nu para se abastecer.

As câmeras que registaram o momento, mostram-no envergando apenas um par de sapatos.
«Acho que ele não queria sujar os pés», brincou o gerente do estabelecimento, Frank Hollmotz.
«Depois de abastecer, entrou nu na loja de conveniência, pagou e foi-se embora»."

Ainda não nos tínhamos lembrado desta hipótese, mas fá-lo-emos com certeza quando angariarmos a Gisele Bündchen e a Olivia Wilde para esta nobre causa. As imagens do Protesto não serão certamente tão chocantes como estas, mas vão claramente ter mais apoiantes e interessados.

Os cães estão outra vez à solta.



Via Jugular.

domingo, 11 de abril de 2010

A Galp voltou hoje a aumentar os preços dos combustíveis pela 4ª vez este mês


Numa altura em que o preço do petróleo já inverteu a sua tendência de subida nos mercados internacionais, tendo descido 2 dolares nos últimos dias, a galp mantém a coerência e continua a subir eternamente os preços dos combustíveis praticados em Portugal.
A Gasolina subiu hoje à meia-noite mais 0,4 Cêntimos por litro, passando a custar 1,445€.

O Gasóleo aumentou mais 1 Centimo por litro, passando agora a custar 1,199€.

Alguém imagina qual vai ser o aumento do lucro da galp neste primeiro semestre do ano de 2010? A menos que os seus gestores sejam mesmo brutalmente incompetentes (que é sempre uma forte possibilidade) espera-se o maior lucro de sempre, pois a difrença entre o preço que seria justo e o preço praticado nos postos de abastecimento da Galp é cada vez mais abissal.

O gamanço continua. A Luta contra ele também!

Acabem com o Gamanço!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Trabalhadores acusam Galp de permitir irregularidades

Do site do DN

"CT sublinha a existência de práticas negativas na empresa a diversos níveis de responsabilidade. E fala de lutas internas



A Comissão de Trabalhadores da Galp considera que a política de gestão em vigor na empresa, traçada pelo Governo, como representante do Estado, e principais accionistas privados, "é permissiva" a irregularidades. Por isso, situações como a que sucedeu com um colaborador do armazém da refinaria de Sines, agora arguido no processo "Face Oculta" - por ter permitido a saída de camiões da O2, empresa do sucateiro Manuel Godinho com carga a mais do que a registada -, devem ser analisadas, tendo em conta as suas envolventes.


As envolventes são, segundo a CT, "práticas incorrectas e negativas, até contra o que está formalmente estabelecido, que vão ocorrendo diariamente na Galp e aos mais diversos níveis de responsabilidade", disse ao DN fonte daquela entidade. E sublinhou: "As lutas internas e externas do conselho de administração e da comissão executiva, cada vez mais exacerbadas, não ajudam a uma gestão independente."


Em vez disso, realça a Comissão de Trabalhadores, os processos disciplinares relativos a dois colaboradores arguidos do "Face Oculta" - Paulo Costa, ex-director de relações institucionais, e João Tavares, técnico de armazém da refinaria de Sines - "serviram para dar uma imagem de gestão rigorosa e de respeito pelas regras de ética profissional, que na prática não corresponde à realidade".

Estes foram alguns dos aspectos que, segundo fonte da Comissão de Trabalhadores, estão em destaque no parecer dado sobre os processos disciplinares em curso. Processos que conduzem ao despedimento dos dois quadros da petrolífera, envolvidos no "Face Oculta", em defesa destes."

Combustíveis aumentaram hoje e voltam a subir para a semana

Do site do Diário Económico, por Rita Paz


"Os preços dos combustíveis em Portugal voltaram a subir esta madrugada e a evolução dos mercados antecipa um novo incremento na próxima semana.




A Galp aumentou esta madrugada o preço do litro do gasóleo e da gasolina em 1 cêntimo e 0,5 cêntimos, respectivamente, disse ao Económico fonte da empresa. Nos postos da petrolífera nacional o preço de referência do 'diesel' passou a ser de 1,179 euros, enquanto que o de gasolina ascende agora a 1,469 euros. Os preços variam, contudo, de postos para posto.


Na BP os combustíveis já subiram três vezes desde sexta-feira passada. O preço do litro do gasóleo subiu hoje 2 cêntimos para 1,199 euros e a gasolina aumentou para 1,445 euros, mais 0,6 cêntimos.


Isto numa altura em que decorrem negociações entre as transportadoras e o Governo, para que este tome em consideração a "grave perda de competitividade" do sector, uma situação gerada, sobretudo, pelo aumento do preço dos combustíveis que já sobem há mais de dois meses.


Se as negociações não derem resultados, as transportadoras admitem convocar uma paralisação semelhante à que ocorreu no Verão de 2008. A decisão será tomada a 24 de Abril.


Preços vão continuar sob pressão


E se esta semana os preços dos combustíveis subiram por diversas vezes, a próxima semana não será muito diferente. Pelo menos a avaliar pelo comportamento dos mercados internacionais, que está já a antecipar novos aumentos da gasolina e também do gasóleo.


Os preços praticados pelas gasolineiras têm como base a cotação média da gasolina e do gasóleo na semana anterior. Tendo em conta que, segundo dados da Bloomberg, ambos subiram esta semana - 1,47% e 1,74% respectivamente - prevê-se por isso um novo aumento dos preços dos combustíveis a partir de segunda-feira.


A influenciar a subida da matéria-prima está o aumento do petróleo nos mercados internacionais, que superou já a barreira dos 86 dólares por barril esta semana, a subida dos produtos refinados e ainda a valorização do dólar face ao euro."

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sindicato ameaça paralisar refinarias da Galp Enegia

Do site do Jornal de Negócios

"O Sinorquifa-Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Norte ameaça paralisar as duas refinarias da Galp Energia, que refinam 300.000 barris por dia, três dias em Abril devido a uma greve, noticia a Reuters.

Esta greve, entre 19 e 21 de Abril, foi convocada pelos sindicatos, que exigem aumentos salariais de 2,8 pct em 2010, muito acima da última oferta de 1,3% por parte do 'management' da Galp.

"A Galp queria que fossem mantidos níveis de produção em mínimos técnicos, mas nós consideramos isso inaceitável e vamos avançar mesmo com uma paralisação total", disse à Reuters o coordenador do sindicato, Ribeiro dos Santos.

"Até ao início da greve, mantemos total disponibilidade para negociar com a empresa", disse, mas alertou: "a Galp é que disse, na última reunião que tivemos, que (a oferta de aumentos salariais de 1,3 pct) era a sua posição final".

A refinaria de Sines refina 220.000 barris por dia e a do Porto refina cerca de 100.000 barris, ou 90 pct da refinação em Portugal.

Esta greve foi inicialmente anunciada a 24 de Março, envolvendo não só os trabalhadores das refinarias mas também outros.

Ribeiro dos Santos disse que "vão apenas ser mantidos os serviços mínimos previstos na lei, como é o caso do fornecimento a hospitais e das forças militarizadas"."