quarta-feira, 21 de abril de 2010

Energia renováveis reduziram importações de combustíveis fósseis em 500 ME/ano

Isto sim, a ser verdade, são boas notícas


Do Diário Digital, via Lusa

"O secretário de Estado da Energia sublinhou hoje que Portugal importa agora menos 500 milhões de euros por ano em combustíveis fósseis, rejeitando críticas de que as energias renováveis não têm contribuído para reduzir a dependência energética externa.



«Todos os anos importamos menos 500 milhões de euros em combustíveis fósseis pelo facto de produzirmos energias renováveis», disse hoje Carlos Zorrinho, numa conferência em Lisboa dedicada às energias renováveis, organizada pelo Diário Económico.

Zorrinho rejeitou não apenas a ideia de que as energias renováveis não estão a contribuir para reduzir a dependência externa portuguesa em termos energéticos, como também que estejam a contribuir para aumentar o défice tarifário.

Mira Amaral é apenas um dos cerca de trinta subscritores de um manifesto apresentado no início do mês e que alerta para a necessidade de se repensar a aposta nas renováveis, criticando sobretudo o peso que podem ter no défice tarifário.

«As energias renováveis não estão a contribuir para o défice tarifário, dado que as tarifas cobrem todos os custos, mas é verdade que neste momento as energias renováveis são mais caras que as energias tradicionais. Isso significa que têm um impacto na tarifa[…], chegará o tempo em que funcionará ao contrário, em que as energias renováveis ajudarão a ter um pacote mais competitivo em termos dos custos de energia», defendeu o secretário de Estado da Energia e da Inovação.
 
Carlos Zorrinho defendeu ainda que Portugal tem nas energias renováveis uma posição pioneira e que, à medida que o recurso a estas tecnologias se massificar, Portugal irá colher benefícios não só em termos de custos de energia, como nos níveis de exportação de tecnologia e no número de empregos criados.


Na sua intervenção na conferência o secretário de Estado sustentou ainda que o Governo está disponível para discutir todas as opções energéticas, incluindo a opção do nuclear, desde que a discussão seja feita com base numa análise de todos os prós e contras."

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