sexta-feira, 9 de abril de 2010

Trabalhadores acusam Galp de permitir irregularidades

Do site do DN

"CT sublinha a existência de práticas negativas na empresa a diversos níveis de responsabilidade. E fala de lutas internas



A Comissão de Trabalhadores da Galp considera que a política de gestão em vigor na empresa, traçada pelo Governo, como representante do Estado, e principais accionistas privados, "é permissiva" a irregularidades. Por isso, situações como a que sucedeu com um colaborador do armazém da refinaria de Sines, agora arguido no processo "Face Oculta" - por ter permitido a saída de camiões da O2, empresa do sucateiro Manuel Godinho com carga a mais do que a registada -, devem ser analisadas, tendo em conta as suas envolventes.


As envolventes são, segundo a CT, "práticas incorrectas e negativas, até contra o que está formalmente estabelecido, que vão ocorrendo diariamente na Galp e aos mais diversos níveis de responsabilidade", disse ao DN fonte daquela entidade. E sublinhou: "As lutas internas e externas do conselho de administração e da comissão executiva, cada vez mais exacerbadas, não ajudam a uma gestão independente."


Em vez disso, realça a Comissão de Trabalhadores, os processos disciplinares relativos a dois colaboradores arguidos do "Face Oculta" - Paulo Costa, ex-director de relações institucionais, e João Tavares, técnico de armazém da refinaria de Sines - "serviram para dar uma imagem de gestão rigorosa e de respeito pelas regras de ética profissional, que na prática não corresponde à realidade".

Estes foram alguns dos aspectos que, segundo fonte da Comissão de Trabalhadores, estão em destaque no parecer dado sobre os processos disciplinares em curso. Processos que conduzem ao despedimento dos dois quadros da petrolífera, envolvidos no "Face Oculta", em defesa destes."

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