sexta-feira, 28 de agosto de 2009

GALP: Governos só avançarão com novo pacote de estímulos para 2010, quando reguladores limitarem a compra não comercial de petróleo.

GALP: Governos só avançarão com novo pacote de estímulos para 2010, quando reguladores limitarem a compra não comercial de petróleo. Sobe, e muito, o risco da GALP.

Retirado do Blog
"Análises de Mercado ao Euronext Lisboa"


"O G8 e o G2O avançaram com pressões sobre os reguladores, para que sejam criados fortes limites à comercialização do petróleo por não comerciais, ou sejam especuladores. Os analistas internacionais já debatem o assunto, e ainda sem consenso, já dão como possível que o petróleo caia 30% rapidamente. Foi divulgado que a Commodity Futures Trading Commission (CFTC), já está a preparar as alterações, trabalhando com cerca de 12 reguladores internacionais para se alcançar um consenso. Espera-se que Fundos, e Bancos ficarão sujeitos a controlo, sempre que detenham elevadas quantidades de petróleo em carteira. O Commerzbank estima que, com as novas medidas, o preço do petróleo caia para $50 no final deste ano de 2009, e que fique pelos $55 em média em 2010. Os traders não comercais do petroleo em Abril de 2008, 3 meses antes de ter atingido o record de $147 por barril, representavam cerca de 70% dos compradores, quando eram cerca de 34% em 2000. O impacto, será muito forte na Galp, que está projectada para preços de petróleo muito acima destes…O risco aumenta em muito, para os accionistas da GALP. Recomendação: REDUZIR.
"


A confirmar-se esta óptima notícia é o principio do fim dos Filhos da Puta!
Se os reguladores passarem a desempenhar as funções para as quais forem criados e os seus poderes forem reforçados, vão com certeza conseguir acabar com a brincadeira que é hoje em todo o mundo o mercado petrolífero. TODOS sairemos a ganhar com isto, o mundo ficará mais justo, mais democrático e melhor!
Cabe-nos agora lutar por isso!

Acabem com o Gamanço! Prendam os Gatunos!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Um litro de Gasolina Hoje custa MAIS que atestar um depósito em 1971.

Perdida numa casa de férias da família, encontrei uma antiga agenda do meu Avô. Datada do ano de 1971. Não havendo Excel na altura, era aqui que o meu avô registava todas as suas despesas. Das maiores às mais pequenas, das mais especiais às mais correntes, cada escudo gasto ficava registado com um detalhe incrível.

As semanadas da minha mãe e das minhas tias (25$00 as mais velhas, 5$00 as mais pequenas), a mensalidade do Colégio do meu tio (900$00) e até as esmolas (6$00) ficaram para a eternidade ali registadas.


Curiosamente, ao dia 7 de Janeiro de 1971 aparece o registo de um abastecimento de gasolina.

No início de 1971, quando o petróleo se aproximava a passos largos daquele que seria o seu primeiro “choque”, atestar um depósito de um Renault 16 que levava 52 litros de gasolina custava a módica quantia de 238$00, Duzentos e Trinta e Oito ESCUDOS. Um Euro e dezoito cêntimos (1,18€).

Um litro de Gasolina custa hoje num qualquer posto de abastecimento da Galp 1,349€, ou seja 270$45 (Duzentos e Setenta Escudos e Quarenta e Cinco Centavos).

Naquela altura, há mais de 38 anos, atestar um depósito de gasolina custava MENOS do que custa HOJE UM LITRO DE GASOLINA.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

PETROLIFERAS AUMENTAM EM PORTUGAL OS PREÇOS MAIS DO QUE O PREÇO MEDIO DA UE27, O QUE CUSTARÀ AOS PORTUGESES MAIS 437 MILHÕES DE EUROS/ANO

Mais um estudo interessante do economista Eugénio Rosa, que pode e deve ser lido na integra aqui, e cujo resumo abaixo transcrevemos:


"O presidente da Partex, empresa da Gulbenkian, acusou a Autoridade da Concorrência (AdC) de ter trocado o papel de regulador pelo de grupo de estudos, e que a situação no sector dos combustíveis é actualmente pior do que existia quando o actual presidente, nomeado já por este governo, tomou posse. O presidente da AdC veio logo dizer que “A Autoridade da Concorrência não tem estado parada; e tem trabalhado como nenhuma autoridade da concorrência na União Europeia e mesmo na OCDE”. No 10.8.2009, a GALP veio em socorro da AdC e, como era previsível, repudiou as declarações do presidente da Partex, dizendo mesmo que “o representante da Partex Oil & Gas revelou desconhecimento total sobre a formação do preço dos combustíveis" (JN, Economia, 11.8.2009). Confrontemos o auto-elogio do presidente da AdC, que faz lembrar o que Sócrates fez a si próprio, e o repudio da GALP, com o que se verifica realmente a nível dos preços dos combustíveis em Portugal, utilizando para isso dados da Direcção Geral de Energia do Ministério da Economia, portanto dados oficiais que estão disponíveis no “site” desta direcção. Em Junho de 2008, o preço da gasolina 95 sem impostos, aquele que reverte integralmente para as empresas, era em Portugal superior ao preço médio da União Europeia em 1,5%, mas, em Junho de 2009, essa diferença percentual já tinha aumentado para 7,3%, ou seja, 4,9 vezes mais.
Se analisarmos os países que em Junho de 2008 e Junho de 2009 tinham preços superiores aos praticados em Portugal constatamos o seguinte: em Junho de 2008, entre os 27 países da União Europeia, 8 países tinham preços superiores aos de Portugal mas, em Junho de 2009, esse numero tinha-se reduzido para apenas três ( Dinamarca, Finlândia, e Itália), tendo os restantes 24 países preços inferiores aos praticados pelas petrolíferas em Portugal (Quadro I).
Situação muito semelhante se verificou em relação ao preço do gasóleo. Em Junho de 2008, o preço do gasóleo sem impostos, era em Portugal superior ao preço médio da União Europeia em 3%, mas, em Junho de 2009, essa diferença percentual já tinha aumentado para 6,2%, ou seja, para mais do dobro. Se analisarmos os países que em Junho de 2008 e Junho de 2009 tinham preços superiores aos praticados em Portugal constatamos o seguinte: em Junho de 2008, entre os 27 países da União Europeia, 7 países tinham preços superiores aos de Portugal, mas, em Junho de 2009, esse numero tinha-se reduzido para apenas três ( Finlândia, Grécia e Itália), tendo os restantes 24 países preços inferiores aos praticados pelas petrolíferas em Portugal (Quadro II).
A venda em Portugal dos combustíveis a um preço superior ao preço médio da União Europeia, diferença essa que aumentou significativamente no período Jun2008/Jun2009, tem elevados custos para os consumidores portugueses e representa um lucro extraordinário para as petrolíferas. De acordo com estimativas que fizemos, utilizando dados de consumo e de preços divulgados pela Direcção Geral de Energia do Ministério da Economia, conclui-se que isso custará aos consumidores portugueses, mantendo-se a diferença de preços que se verificava em Junho de 2009, mais 436,7 milhões de euros num ano apenas (Quadro III).
E como já tudo isso não fosse suficiente, o presidente da GALP já veio dizer que os preços dos combustíveis terão de aumentar ainda mais para que as petrolíferas possam repor as suas margens de refinação. E não perdeu tempo, pois nos últimos dias os preços dos combustíveis já subiram várias vezes. E isto numa altura em que a empresa tem em stock elevadas quantidades de petróleo adquirido a preços baixos. Entre o 1º semestre de 2008 e o 1º semestre de 2009, o preço do barril de petróleo desceu 52,7% em dólares, como consta do relatório da GALP referente aos resultados obtidos por esta empresa no 1º semestre de 2009 (pág. 6), enquanto que entre Junho de 2008 e Junho de 2009, em Portugal, o preço da gasolina 95 sem impostos, que reverte integralmente para as empresas, desceu apenas 28,5% e o preço do gasóleo, também sem impostos, diminuiu 42,4%. A impunidade e a facilidade como as petrolíferas anunciam novos aumentos de preços é só explicável devido à complacência da Autoridade da Concorrência e do governo.
E o presidente da Autoridade da Concorrência ainda vem dizer que “tem feito uma trabalho exaustivo sobre o sector dos combustíveis e que Autoridade da Concorrência não tem estado parada; e tem trabalhado como nenhuma outra autoridade da concorrência na União Europeia e mesmo na OCDE”.Que os leitores tirem as suas próprias conclusões. Tudo isto também mostra o papel extremamente reduzido e passivo que têm as chamadas entidades de supervisão face ao poder crescente dos grandes grupos económicos."

A Galp tem má consciência?

Vale a pena ler o Artigo de Nicolau Santos no Expresso.

"Numa atitude inusitada, a Galp Energia fez publicar um comunicado de página inteira em diversos jornais com o título: "Galp Energia esclarece sobre declarações incorrectas do Prof. António Costa Silva relativas ao preço dos combustíveis". Coisa grave, terá deduzido o leitor. Tentemos então compreender o que se passou, mas faço a minha declaração de interesses: tenho o privilégio de ser amigo de António Costa Silva há muitos anos. Mas não lhe faço nenhum favor ao considerá-lo um dos melhores especialistas do país na área energética, como o seu currículo amplamente comprova.

Em primeiro lugar não se percebe porque é que o presidente da Galp não respondeu a Costa Silva também na SIC Notícias, ou a um jornal. Costa Silva é presidente da Partex Oil & Gas, o braço-armado da Fundação Gulbenkian para o sector energético. Deve ter qualidades para a função, porque o presidente da instituição, Rui Vilar, não tem fama de se rodear de incompetentes. Desvalorizar as suas afirmações através de um anúncio não dignifica a Galp.

Segunda questão: revendo as palavras de Costa Silva nunca ele citou a Galp ou outro operador, antes sublinhou que se trata de empresas idóneas. O foco foi colocado no mau funcionamento do mercado e a crítica dirigida à Autoridade da Concorrência (AdC), que estuda muito mas actua pouco. É assim incompreensível que a Galp tenha tomado para si as dores da AdC. Será má consciência?

Terceira questão: afirma a Galp que Costa Silva desconhece totalmente a formação do preço dos combustíveis, quando diz que entre Julho e Setembro de 2008 o petróleo caiu 45% mas nas bombas o gasóleo desceu apenas 10% e a gasolina 6%. Sublinha a Galp que os preços também incluem os custos fixos das companhias e impostos: "para que o preço dos combustíveis subisse ou descesse na mesma proporção do crude era necessário que todos os componentes que formam o seu preço variassem na mesma proporção e que o câmbio entre o euro e o dólar fosse constante. Isso não só não acontece como não é possível".

Ah, sim? Que grande novidade! Então mas esta justificação serve só para as descidas ou também para as subidas? É que para as subidas, a justificação da Galp assentou sempre, mas sempre, nos aumentos do crude - e nunca teve a gentileza de nos informar que, como os custos fixos não subiam na mesma proporção, os aumentos seriam mitigados.
Mas não me lembro de ninguém da Galp fazer esta observação...

E em qualquer caso, os custos fixos e a paridade euro/dólar justificam que contra uma descida do crude de 45%, os combustíveis nas bombas só tenham descido 6% e 10%? Será que na Galp conhecem a teoria económica explicativa deste tipo de fenómenos, que fala em rockets and plumes, ou seja, preços que sobem rapidamente mas que depois descem muito lentamente, ficando o benefício do lado das companhias e não dos consumidores?

Não conhecem, certamente. Assim como desconhecem que, ao contrário do que dizem no comunicado, o último relatório da AdC defende a implementação do umbundling, ou seja, a separação de diversas actividades da empresa, da produção de petróleo à distribuição de combustíveis. É que se a Galp não consegue reduzir os seus custos fixos para assim ajudar a descida do preço dos combustíveis nas bombas, então alguém tem de o fazer por ela. E a separação de actividades é o único caminho."

Combustíveis nos hipermercados estão cada vez mais baratos

Do site do Diário Económico, por Hermínia Saraiva

"Os preços nos postos de combustíveis dos hipermercados estão a afastar-se cada vez mais dos praticados nos postos tradicionais. No primeiro trimestre a diferença ascendeu a 9,9 cêntimos na gasolina.

De acordo com a análise da Autoridade da Concorrência "a diferença média entre o PVPR [preço de venda ao público recomendado] das principais petrolíferas e o PMVP [preço médio de venda ao público depois de impostos] praticado pelos postos de supermercados foi, no primeiro trimestre de 2009, de 9,9 cêntimos por litro para a gasolina IO95 e de 9,8 cêntimos por litro para o gasóleo".

Estes valores comparam com uma diferença média de 8,8 cêntimos por litro no caso da gasolina e de nove cêntimos por litro para o gasóleo aplicados ao longo de 2008.

A AdC, que compara os preços praticados pela Galp, BP, Repsol e Cepsa com os dos postos de combustíveis da Jerónimo Martins, Leclerc, Continente e ITMI, ressalva que Fevereiro de 2009 foi o mês em que os preços praticados pelos hipermercados mais se afastaram do preço dos postos de combustíveis tradicionais.

No caso da gasolina o diferencial chegou aos 10,5 cêntimos, enquanto que no gasóleo a diferença foi de 9,9 cêntimos."

Bons Exemplos na Caixa de Comentários

Vale a pena ler o exemplo trazido por um assíduo seguidor deste blog na caixa de comentários do post anterior. O Valter diz-nos:

“Bem....para a Autoridade da Concorrência está tudo bem. Não sei se notaram, mas depois da "investigação" acerca da cartelização das gasolineiras elas deixaram de praticar os mesmos preços. Agora, andam sempre separadas por 1,2 cts.
Por falar em concorrência, sempre tive a noção que "Concorrência é o termo utilizado para designar empresas ou outras entidades que oferecem produtos ou serviços semelhantes e que competem entre si pelos mesmos mercados."Onde anda a concorrência das gasolineiras??
O Ladrão, Gatuno do Ferreira de Oliveira diz, desculpem, lê sempre a mesma treta.
Há dias fui abastecer nas Caldas da Rainha e fiquei feliz e contente por ver A VERDADEIRA CONCORRÊNCIA. Num espaço de 200m existe uma Galp, 2 Repsol e uma BP. Já sabia, e era sempre normal praticarem os mesmos preços. Mas há uns tempos abriu as bombas do Pingo Doce, no mesmo espaço de 200m. Resultado??

Na semana passada tínhamos (exº com sem chumbo 95) os seguintes preços:

Galp - 1,324
Repsol - 1,326
BP - 1,334

Nas bombas junto ao Pingo Doce:
Pingo Doce - 1,199
Galp - 1,247
Repsol - 1,234
BP - 1,224

Isto sim, é isto que é concorrência. Agora expliquem-me: Porque é que estas bombas praticam estes preços mais baixos e as restantes não?

PS: Mesmo assim, estive 25m para abastecer no Pingo Doce devido à fila. As outras bombas não tinham nem um carro a abastecer.Para a próxima que passar por lá vou tentar fotografar preços, e clientela de cada posto.
A autoridade da concorrência deveria aprender primeiro o que é concorrência antes de mandar postas de pescada.”

Respondendo à pergunta que nos é feita, este é de facto um caso claro como água de que a concorrência existe sim, mas só quando as grandes petrolíferas a isso são obrigadas.
Quando não o são, que é o que se passa em 99% do território português, simplesmente não o fazem, praticando preços muito acima do que é legítimo, roubando todo e qualquer português que não tem a alternativa de ir abastecer aos postos de abastecimento dos hipermercados.

A concorrência existe neste caso porque há um outsider, que não participa do cartel das grandes gasolineiras e que pratica a poucos metros preços muito inferiores aos combinados pelo cartel. Assim sendo o cartel não tem alternativa, tem de baixar os preços ou a arrisca a perder definitivamente toda a clientela da sua única área de negócio, os produtos petrolíferos.
O outsider, neste caso o Pingo Doce, não tem nada a perder, pois a sua área de negócio não é esta e não é desta que depende. Não perde nada em baixar os preços. Já a Galp, a BP, e a Repsol, têm muito a perder se baixarem os preços pois os lucros escabrosos que consecutivamente apresentam só se fazem com um assalto diário e constante ao bolso dos portugueses.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Gasolina em Espanha 31,5 cêntimos mais barata que em Portugal!

Fui hoje abastecer a Espanha na bomba mais perto da fronteira que encontrei. BP de Ayamonte, junto ao Guadiana.

O preço por litro da gasolina sem chumbo 95 era de 1,034€ , em Portugal, como vimos no post abaixo, a gasolina custa hoje 1,349€.

O gasóleo custava 0,917 € por litro, que em Portugal custa 1,079€

Ora fazendo as contas para a gasolina:

1,349 – 1,034 = 0,315 € …ou seja TRINTA E UM CÊNTIMOS E MEIO!

No Gasóleo:

1,079 – 0,914 = 0,165 € … ou seja DEZASSEIS CÊNTIMOS E MEIO!

Se como no meu carro o deposito levar 50 litros de gasolina sem chumbo 95:

0,315 € x 50 litros = 15,75 € …ou seja pagamos a mais em Portugal por um deposito a módica quantia de QUINZE EUROS E SETENTA E CINCO CÊNTIMOS!!

As contas são claras como água… ESTAMOS TODOS A SER ROUBADOS, E MUITO!

2 dias depois, pela 3ª vez esta semana, pela 5ª vez este mês (que ainda só vai com 13 dias) A Galp aumentou o preço dos combustíveis!!

A Galp aumentou outra vez hoje à meia-noite o preço da Gasolina Sem Chumbo 95 por litro em 1 cêntimo, para 1.349 €.


Há pouco mais de um ano o barril de petróleo custava mais do dobro do que custa hoje, ainda assim hoje o litro de gasolina custa pouco menos de 15 cêntimos a menos que nessa altura!

ISTO É O MAIOR ESCÂNDALO DESTE PAÍS! QUAL BPN?! QUAL FREEPORT?! ISTO SÃO MILHARES DE MILHÕES ROUBADOS TODOS OS DIAS!!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A Gasolina em portugal subiu 6 Cêntimos em 7 dias!



É mais uma notícia que põe a nu a vergonha no mercado dos combustíveis em Portugal.
Numa altura de férias em que naturalmente os portugueses utilizam mais o carro e fazem deslocações maiores, consumindo por isso mais produtos petrolíferos, as petroliferas aproveitam-se disso para reequilibrarem os lucros escandalosos que obtêm as nossas custas!
Acorda Autoridade da Concorrência!

Acabem com o Gamanço!

Três dias depois, A Galp volta a subir os preços dos combutíveis!

A Galp aumentou outra vez ontem dia 11 de Agosto à meia-noite o preço da Gasolina Sem Chumbo 95 por litro em 1 cêntimo, para 1.339 €.O Gasóleo também subiu 2 Cêntimos para 1.079 € por Litro

domingo, 9 de agosto de 2009

Resultados da Sondagem “A Galp devia ser:”, e respectiva Análise

Mais de cem pessoas (102) votaram nesta sondagem e os resultados são bastante claros.

Primeiro uma nota curiosa: Ninguém, repito Ninguém votou na opção “Ficar como está”. Este facto diz-nos claramente e desde já que a Galp não está bem. Se isso fosse uma possibilidade mesmo que remota, pelo menos uma pessoa teria votado nesta opção. Não aconteceu. A Galp vai mal e muito, todos o sabemos.

A Grande vencedora desta sondagem foi, sem margem para dúvidas, a opção “Nacionalização”.
É claramente uma opção válida para solucionar o problema da Galp e dos combustíveis petrolíferos em Portugal que cada vez mais reúne consensos e apoios. Com 45 votos (44%), teve o dobro da votação da segunda opção mais votada.

A segunda opção mais votada foi “Obrigada a devolver os seus Lucros por inteiro, através da baixa dos preços dos combustíveis” seguida taco a taco com pela opção mais radical “Extinta”. Tiveram respectivamente 23 e 22 votos.

A quarta opção mais votada, apenas com 9 votos foi “Ser condecorada pelo serviço à nação”. Depois de Moita Flores ter sido condecorado pelo Presidente da Republica Aníbal Cavaco Silva, qualquer menção honrosa que dali venha constitui uma ofensa GRAVE. Percebesse perfeitamente que estas pessoas queiram injuriar a Galp desta maneira.

A opção menos votada foi como se esperava a “Reprivatizada”. Admito que as três pessoas que aqui votaram se enganaram a pôr a cruzinha, pois esta opção estava logo abaixo da opção mais votada (“Nacionalizada”). Se assim não foi admito que tenham sofrido uma lobotomia a nascença ou que tenham um qualquer tipo de paralisia cerebral, não vou por isso injuriar e condenar (mais) o voto nesta opção.


Entretanto já está a decorrer aqui ao lado uma nova sondagem. Desta vez procuram-se culpados!
Pergunta-se de quem é a culpa do descalabro no Mercado dos Combustíveis em Portugal.
Como são muitas as opções é possível escolher mais do que um único culpado.

Agora é votar.

sábado, 8 de agosto de 2009

A Galp aumentou outra vez o preço dos combustíveis!

A Galp aumentou ontem dia 7 de Agosto à meia-noite o preço da Gasolina Sem Chumbo 95 por litro em 1 cêntimo, para 1.329 €.
Já no dia 5 de Agosto o Gasóleo também tinha sido aumentado em 1 Cêntimo para 1.059 € por Litro.

Já começou a recuperação dos lucros da Galp Energia.

Acabem com o Gamanço!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Louçã e os truques da Galp para ter mais lucros

Numa altura em que a galp apresenta fortes quebras nos lucros e vem por isso tentar esconder a incompetência dos seus administradores e os erros de gestão através da vitimização justificando-se com a crise económica internacional, há sempre alguém que fala a verdade dos números, clara como a água.






214 Milhões de Euros de Lucro em 6 meses. Em plena crise do petróleo, em plena crise económica internacional. Coitadinhos, temos de ter pena deles, e deixar que nos continuem assaltar todos os dias... Ainda alguém acredita nestes mentirosos!?



quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Entrevista ao Presidente do ACP, sobre o mercado petrolífero e a autoridade da Concorrência!

Faço minhas as suas palavras.

Cumplicidade da Autoridade da Concorrência com as Petrolíferas posta a Nú!



Não somos só nós que o afirmamos. Não somos só nos que o vemos.

É Podre e está a vista de todos, mesmo daqueles que se esforçam por não ver.

É preciso corrigir esta situação DE UMA VEZ POR TODAS!

Acabem com o Gamanço!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

No mesmo dia em que o petróleo fecha no máximo do ano, a Galp AUMENTA o preço dos combustíveis!

Não passaram nem 24 horas sobre o fecho do petróleo no nível máximo deste ano (73,89$), a Galp aumentou já hoje à meia-noite a Gasolina Sem Chumbo 95 em 2 CÊNTIMOS, custando agora por litro 1,319€.

Qual esperar duas semanas para este aumento reflectir se reflectir no preço! Quarta-feira têm de existir resultados para se apresentar, e têm de ser os “que criam mais valor para o accionista” como sempre!

Timelag prejudica quem agora? Os MESMOS DE SEMPRE! O comum consumidor português que todo o santo dia vê a sua carteira ser pilhada cada vez que se dirige a uma bomba de gasolina!

Este País Está a Saque!

Acabem com o Gamanço!