segunda-feira, 15 de junho de 2009

Nova campanha do PSD... e da Galp!


Esta fotomontagem sobre o novo cartaz do PSD é bem ilustrativa de quem são os principais responsáveis do descalabro em que se encontra o sector dos combustíveis em Portugal.
Em primeira instância, Foi Manuela Ferreira Leite, enquanto Ministra das Finanças do Governo PSD de Durão Barroso, que a 18 de Dezembro de 2003 assinou a Portaria nº 1423-F/2003 que LIBERALIZOU o mercado dos combustíveis petrolíferos. Como se temia a única e trágica consequência deste acto irresponsável foi o aumento descontrolado e desavergonhado dos preços dos combustíveis em Portugal.

Em segundo lugar, a segunda grande responsável pelo estado das coisas a que chegamos hoje é a GALP e os seus gananciosos administradores. A Galp é e sempre foi em Portugal a líder de mercado. Em vez de dar o exemplo em tempo de crise, nada fez para a atenuar, tirando pelo contrario o maior partido disso que foi possível. Recordem-se lucros apresentados pela empresa em anos sucessivos, com números cada vez mais imorais, feitos SEMPRE a custa do roubo sobre os consumidores portugueses!

Recorde-se também que Altas Personalidades do PSD têm ou tiveram tachos dourados que foram obtidos maioritariamente em tempos de Governos PSD ou por simplesmente terem cartão deste partido. Nomes como Rui Machete (actual Presidente da Mesa da Assembleia-geral da Galp), José Honorato Ferreira (É Vogal do Conselho Fiscal), Joaquim Ferreira do Amaral (que foi Presidente do Conselho de Administração da Galp Energia), António Mexia (foi Presidente Executivo da Galp Energia, entre 2001 e 2004) e João de Deus Pinheiro (Administrador da Galp Energia, entre 2000 e 2005) figuram na justamente mal afamada lista de “tachistas” da Galp Energia e suas biografias, já publicada anteriormente neste blog.





O cartaz original da capanha do PSD:


Podem não baixar os braços, mas se é para fazer o que fizeram, e o que querem voltar a fazer ao País, mais vale ficarem quietos!

2 comentários:

  1. Tem piada que a primeira vez que vi este cartaz, li "Nunca baixamos os preços", e só depois é que reparei que não era "preços" mas sim, "braços". E concordei que a minha primeira leitura era a mais correcta.

    Parece que não fui a única a ter o mesmo pensamento.

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  2. Já somos dois. Foi precisamente a mesma leitura. E sempre pensei fazer a adaptação devida. Parabéns ao "acabem com o gamanço" por ter dado esse passo.

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