Do Site do Diário Económico, por Ana Maria Gonçalves
"Tal como na Zon, PT e EDP, o accionista que representa o Estado também vai pedir alterações na petrolífera.
A Galp perfila-se como a próxima na lista das empresas cotadas, mas ainda com capitais públicos, a ser atingida por uma proposta do Estado para restringir as remunerações dos gestores de topo. Uma intenção que já chegou às sedes da EDP e da Zon, cujas assembleias gerais estão marcadas para 16 e 19 de Abril, respectivamente.
Apesar de ainda não ter recebido a carta da Parpública ou da Caixa Geral de Depósitos (CGD), cujo conteúdo é idêntico, a petrolífera aguarda para breve a sua chegada. É esta, pelo menos, a expectativa de Francisco Murteira Nabo, ‘chairman' da Galp, que diz, em declarações ao Diário Económico, estar a par do seu conteúdo.
As orientações do Estado são taxativas. Para o exercício de 2010, a remuneração fixa dos membros do conselho de administração executivo deverá ser reduzida em 5%. Quanto à componente variável, não poderá ultrapassar o equivalente a seis meses da remuneração fixa, sendo o pagamento de 50% efectuado após a aprovação das contas do exercício a que respeita e os restantes 50% diferidos para o final do ano subsequente ao termo formal do contrato. Igualmente emblemática é a medida que preconiza, a título excepcional, que não haverá lugar nos anos de 2010 e 2011 à atribuição de qualquer componente variável da remuneração."
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