Do Site da TSF
"Os trabalhadores da Galp iniciam esta segunda-feira uma greve de três dias, mas os revendedores e distribuidores de combustíveis não esperam problemas no abastecimento.
A Galp não prevê que a greve dos trabalhadores da empresa cause qualquer ruptura no abastecimento de combustível.
Os funcionários da companhia vão estar parados durante os próximos três como forma de protesto contra a recusa da Galp aumentar os salários dos trabalhadores em 2,8 por cento, o que significariam uma subida mínima de 55 euros nos vencimentos.
Contudo, a contraproposta da administração da Galp não vai além de um aumento de 1,1 por cento.
À TSF, o porta-voz da petrolífera, Pedro Marques Pereira, garantiu que a Galp tomou todas as medidas necessárias para enfrentar as consequências desta greve.
«Deste que se tornou conhecida esta greve foram tomadas todas as medidas para assegurar que o abastecimento ao público não é comprometido. E não se prevê que venha a haver qualquer ruptura no abastecimento nacional», referiu.
Ainda assim, o porta voz da Galp não concretizou o que está a empresa a fazer para minimizar os efeitos desta paralização, que inclui os trabalhadores das refinarias de Sines e Matosinhos.
A Galp é a única fornecedora dos postos de abastecimento, mas o presidente da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis, Virgilio Constantino, também não prevê quaisquer problemas para os consumidores.
«[Tendo em conta] o nível de consumo que os transportadores, empresas e particulares fazem, não deverá no espaço de três dias haver um esgotamento da capacidade de armazenagem que os postos costumam ter, que é de aproximadamente de quatro/cinco dias», explicou.
Também as principais empresas distribuidoras não adivinham qualquer situação crítica. Ainda assim, a BP desenhou um plano que prevê o reforço do abastecimento dos postos considerados mais importantes. Um reforço que também foi efectuado pela Cepsa, Já a Repsol acredita que tudo vai decorrer com normalidade."
segunda-feira, 19 de abril de 2010
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