sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Qualquer semelhança entre a autoridade da concorrência em Portugal e em Espanha é pura coincidência.

Regulador espanhol de concorrência sugere remodelação de capital da participada da Galp


Do Site do Jornal de Negócios, por Ana Torres Pereira

“A Comisión Nacional de la Competencia (CNC), regulador espanhol da concorrência, emitiu um “duro” relatório sobre o mercado dos combustíveis em Espanha, chegando mesmo a sugerir a remodelação da estrutura de capital da CLH, uma empresa que detém e gere a maior parte do sistema de transporte e armazenagem de combustíveis, onde a Galp Energia detém 5%.

A CNC, no citado relatório, refere que encontrou falhas no mercado dos combustíveis que estão a limitar as vantagens decorrentes do mercado liberalizado, noticiou hoje o “Expansión”.

Há mais de um ano que a Concorrência está a analisar o funcionamento e a fixação dos preços dos combustíveis no mercado espanhol, principalmente a “escalada de preços registada no primeiro semestre de 2008”.

Num documento com mais de 100 páginas, a CNC refere que “existe um elevado grau de concentração que conjuntamente com as estratégias dos operadores, a existência de barreiras à entrada e a expansão dos mercados de distribuição conduzem a uma redução da pressão concorrencial entre as empresas participantes neste mercado”, acrescentou a mesma fonte.

Assim, a CNC recomenda uma revisão da estrutura do sector da gestão dos oleodutos, como nas estações de serviços. Desta forma, “para evitar possíveis restrições de concorrência na gestão da rede dos oleodutos por parte da CLH (Compañía Logística de Hidrocarburos) deverá haver uma reestruturação”.

E para uma maior transparência nos preços, a Concorrência recomenda que as empresas operadoras–como Repsol, a Cepsa, e a BP– “não entrem no capital da CLH nem intervenham na sua gestão”. Isto pressupõe, de acordo com a mesma fonte, a remodelação de mais de metade do capital da CLH, detida pela Repsol (15%), Cepsa (14,15%), Disa (10%), BP (5%) e Galp (5%).”

E cá? O Manel Sebastião passa uma multa irreal à pt e a zon que sabe logo à partida que vai ser facilmente revogada em tribunal. Quanto ao mercado petrolífero... só relatórios de 500 paginas que não dizem nada, porque por aí entram muitos tachos e muito dinheiro, nem vale a pena a chatice da multa que não serve para nada.

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