terça-feira, 16 de março de 2010

Trabalhadores da Galp fazem greve em Abril

Do site do Diário Económico

"Os trabalhadores da Galp vão "recorrer à greve" em Abril se a administração não atribuir o prémio de resultados e se mantiver a proposta de aumento salarial.

Os representantes dos trabalhadores, que vão hoje tentar sensibilizar a administração para estas questões, consideram que "é preferível chegar a acordo, do que entrar em conflito", disse o coordenador da Comissão Sindical Negociadora da Galp, (CSNG),
Armando Farias, citado pela ‘Lusa', sublinhando que se não houver um recuo por parte da empresa, os trabalhadores irão "recorrer à greve".

"Ainda durante o mês de Abril, isso é certo", adiantou. Em causa está a proposta da Galp Energia relativamente a um aumento salarial de 1,2%, um valor considerado por Armando Farias como sendo "irrealista", atendendo a que "os preços estão a subir".

"E, ainda para mais, quando a empresa registou um lucro de 213 milhões no ano passado", frisou, adiantando que a proposta dos trabalhadores incide nos 2,8%.

Relativamente ao prémio de resultados, outra das reivindicações dos representantes dos trabalhadores, Armando Farias recorda que nos últimos anos esta medida tem sido aplicada.

"Mas este ano a empresa não quer distribuir nada", declarou, classificando esta decisão como sendo "inaceitável".

A concentração de hoje deverá reunir os representantes dos trabalhadores da Galp Energia oriundos de vários pontos do país, como Sines e Porto, junto à sede da empresa, em Lisboa.

O número de representantes não está ainda contabilizado, o mesmo sucedendo com a data exacta para a eventual greve dos trabalhadores.

"Os sindicatos e os trabalhadores não querem precipitar uma decisão mais radical. Em primeiro lugar queremos sensibilizar a administração, só depois partiremos para a etapa seguinte", explicou à Lusa o coordenador da CSNG.

Além dos aumentos salariais e do prémio de resultados, os trabalhadores da Galp Energia pretendem ainda que o valor do subsídio de alimentação seja de 11 euros, assim como a atribuição de uma verba para infantários, creches e amas, no valor de 150 euros.

Questionado sobre o valor médio salarial dos trabalhadores da empresa, o coordenador referiu não saber, alegando que a administração "não fornece esses dados"."

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